O tão esperado 13º salário, que para a maioria dos trabalhadores é um respiro a mais para as finanças, este ano vai ser menor por conta dos acordos previstos na MP 936, que permite a suspensão temporária de contratos trabalhistas e a redução de jornadas e salários em até 70% para preservação de empregos. Segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Empregos do Ministério da Economia, 16.750.051 de acordos entre patrões e empregados foram firmados entre 4 de abril a 28 de agosto.
A maioria (7.394.125) prevendo a suspensão de contratos ou redução salarial de 70% (3.688.176). Em razão disso, o cálculo do 13º deste ano, que engloba o vencimento atual dividido por 12 meses e multiplicado pelo período trabalhado, deixará de fora os meses de suspensão de contrato e as comissões que não existiram.
Os setores de serviço e comércio foram os mais afetados com os acordos, atingindo, respectivamente, 8.337.814 e 4.201.369 contratos. São Paulo lidera o ranking de acordos do país, com 5.427.027.
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