A relação entre Jair Bolsonaro e seus apoiadores mais fiéis estremeceu após a escolha de Kassio Nunes Marques para o lugar de Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal.
Visto como progressista e desalinhado com a agenda da direita conservadora, os bolsonaristas não pouparam o presidente de críticas.
A hashtag “BolsonaroTraidor” foi mencionada mais de 43 mil vezes no Twitter.
Este é apenas um dos episódios que desgastou essa relação. Bolsonaro já sentiu a ira dos lavajatistas após a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça.
A chamada ala ideológica também torceu o nariz para a demissão, mal explicada, do ministro da Educação, Abraham Weintraub, visto como um símbolo pelos "bolsonaristas raiz".
Afinal, o que significa para Bolsonaro essa perda de apoio da sua base mais fiel?
Dá pra dizer que o presidente traiu as suas convicções em nome da estabilidade política?
Na edição de hoje, conversamos com o editor da “Coluna do Estadão”, Alberto Bombig.
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