Mercados Financeiros como mandatários do Mundo Globalizado | Por Julio Paschoal | Minha Otica Sobre Politica
A realidade das economias que estão em desequilíbrio fiscal, como a do Brasil, segundo José Luis Fiori, em o livro "Os Moedeiros Falsos".
Segundo ele e penso da mesma forma que já não se fala com a mesma convicção que o aumento dos lucros e a diminuição dos salários e dos direitos sociais levará implacavelmente a retomada do crescimento dos investimentos e da economia. O que se percebe depois de mais de 20 anos é que os lucros no setor financeiro, cresceram, os salários caíram, muito embora a economia tenha reduzido sua regulação, as taxas de crescimento ainda são ínfimas.
Segundo ele e penso da mesma forma que já não se fala com a mesma convicção que o aumento dos lucros e a diminuição dos salários e dos direitos sociais levará implacavelmente a retomada do crescimento dos investimentos e da economia. O que se percebe depois de mais de 20 anos é que os lucros no setor financeiro, cresceram, os salários caíram, muito embora a economia tenha reduzido sua regulação, as taxas de crescimento ainda são ínfimas.
Qual é a nova razão?
No mundo globalizado pela ótica financeira, uma economia nacional que não tenha uma moeda estável e um equilíbrio fiscal como a brasileira e que não tenha implementado suas principais reformas como: Tributária e Previdenciária, precisa da credibilidade indispensável junto aos novos "mandatários do mundo", os mercados financeiros.
Como a política influencia a economia e a economia influencia a política, momentos de instabilidade política tende a afastar os investimentos como temos visto nos últimos nove anos no país.
Para concluir George Soros, disse os mercados forçam os Governos a adotar medidas impopulares mas indispensáveis. Segundo ele são os mercados que tem o verdadeiro sentido do que seja o Estado. No Brasil, estamos vendo isso na prática. O Banco Central, para tomar suas decisões de política monetária e cambial utilizam estudos das consultorias financeiras ligadas ao mercado financeiro e não ao de bens e ou serviços. O resultado está aí inflação abaixo de 3.0%, investimentos de 16.0% do PIB, carga tributária de 33.0% do PIB e taxa de desemprego de 13.5%.
Como a política influencia a economia e a economia influencia a política, momentos de instabilidade política tende a afastar os investimentos como temos visto nos últimos nove anos no país.
Para concluir George Soros, disse os mercados forçam os Governos a adotar medidas impopulares mas indispensáveis. Segundo ele são os mercados que tem o verdadeiro sentido do que seja o Estado. No Brasil, estamos vendo isso na prática. O Banco Central, para tomar suas decisões de política monetária e cambial utilizam estudos das consultorias financeiras ligadas ao mercado financeiro e não ao de bens e ou serviços. O resultado está aí inflação abaixo de 3.0%, investimentos de 16.0% do PIB, carga tributária de 33.0% do PIB e taxa de desemprego de 13.5%.
O que acham?
JULIO PASCHOAL – Economista, Mestre em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU - MG), Professor Titular da Cadeira de Macroeconomia da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e Servidor de Carreira do tribunal de Contas do Estado de Goiás.
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