Segundo delação de Cleto, aprovação de R$ 17 bilhões de fundo do FGTS para o banco desrespeitou regulamento
O FI-FGTS recebe aplicações de recursos do FGTS e é administrado pela Caixa.
O fundo fechou 2015 com um patrimônio de R$ 31,8 bilhões e se destina a projetos de infraestrutura.
Cleto foi vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias entre 2011 e 2015, nomeado pela presidente Dilma Rousseff, por indicação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Ele era o representante da Caixa no comitê de investimentos do FI-FGTS.
O ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto, delator de um esquema de propina envolvendo o Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), disse que o fundo foi usado para capitalizar o BNDES de forma irregular, por interferência direta de gestores dos governos petistas em 2007 e 2015.
O ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto, delator de um esquema de propina envolvendo o Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), disse que o fundo foi usado para capitalizar o BNDES de forma irregular, por interferência direta de gestores dos governos petistas em 2007 e 2015.
Em dois capítulos da delação premiada, Cleto afirmou que a aprovação de R$ 17 bilhões do FI-FGTS ao BNDES desrespeitou o regulamento do fundo.
O primeiro montante, R$ 7 bilhões, foi a condição para o banco público aceitar a criação do FI-FGTS em 2007.
O segundo, R$ 10 bilhões, foi aprovado no ano passado sob pressão da então presidente da Caixa, Miriam Belchior, segundo Cleto.
Fonte: Delator diz que Caixa capitalizou BNDES de modo irregular - Época NEGÓCIOS | Brasil
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