Jerônimo Goergen chorou na manhã desta segunda-feira (9), durante a coletiva de imprensa em que contrapôs a inclusão de seu nome na lista de políticos que serão investigados por suspeita de participação no esquema de corrupção averiguado pela operação Lava-Jato.
O deputado federal já tinha anunciado que pediu para se afastar das suas atividades no diretório estadual do partido para prestar esclarecimentos e poder se defender depois de ver seu nome entre os seis políticos gaúchos na lista dos citados na Operação Lava Lato, divulgada ontem pelo ministro Teori Zavascki, que atendeu à Procuradoria Geral da República (PGR) e mandou abrir inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Todos os políticos gaúchos relacionados são do Partido Progressista (PP-RS).
Apesar da emoção, o deputado não poupou críticas pesadas contra lideranças do PP, o governo e o sistema político. Suas declarações reforçaram as informações sobre a existência de um ‘racha’ entre dois grupos dominantes dentro do partido e, ainda, um terceiro, menor. Deste terceiro grupo quase todos os integrantes ficaram de fora da lista de investigados.
“Não há dúvida de que o PP nacional acabou”, resumiu.
“Isso machuca a vida da gente. Eu tenho que andar na rua”, disse, soluçando, na metade da conversa de cerca de uma hora com os jornalistas, em seu escritório em Porto Alegre.
Lava jato: deputado do PP chora e diz que partido acabou - Terra Brasil
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