Reinaldo

Impeachment do Tucano Beto Richa entra ou não na Pauta? Movimentos anti-corrupção perdem a credibilidade ao esconder os fatos



Três escândalos recentes, batizados como Voldemort, Swissleaks e Zelotes, evidenciam uma realidade brasileira: ricos não gostam de pagar impostos, nem de declarar todo seu patrimônio. Corrupção é coisa de pobre.

O caso Swissleaks, alvo de uma CPI no Senado, envolve 8.667 brasileiros que mantêm ou mantiveram contas secretas na Suíça, no HSBC de Genebra.

A Operação Zelotes fisgou uma quadrilha especializada em vender facilidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf, causando um prejuízo estimado em R$ 19 bilhões. Grandes empresas brasileiras estão no olho do furacão e isso ainda vai render.

O maior jornal de Curitiba, afirma que a vice-governadora Cida Borghetti, do Pros, está "pronta para assumir", caso o governador tucano Beto Richa venha a cair em meio a um processo de impeachment; queda de Richa já é discutida com naturalidade nos meios políticos paranaenses, desde a eclosão da Operação Voldemort, do Gaeco, que prendeu seu parente Luiz Abi Antoun, acusado de fraudar licitação e fazer caixa de campanha para o político tucano.

Os três casos tratam de sonegação fiscal e corrupção. O que une as duas pontas é a presença de nomes ilustres da direita brasileira, que tentam impor uma agenda conservadora à toda sociedade.

Isso sem mencionar o caso do Prefeito tucano no Rio. A Polícia Federal (PF) apreendeu na quarta-feira 1º. os bens do ex-prefeito do município fluminense de Itaguaí, Luciano Mota do PSDB, incluindo um helicóptero e três carros de luxo. Ele tinha sido afastado das funções públicas pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).
Mota é investigado por desvio de dinheiro público da prefeitura de Itaguaí, cidade da região metropolitana do Rio.
HSBC e Zelotes atingem coração da direita no País | Brasil 24/7


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